Para que nunca mais aconteça

Para que nunca mais aconteça

As ilustrações são de uso exclusivo da metodologia Nem Tão Doce Lar – direitos autorais cedidos pelo autor/ilustrador Laércio Cubas Jr à Fundação Luterana de Diaconia (FLD).

Meu nome é Maria, nasci no campo, na terra dura, onde chove pouco. Casei menina e tenho duas filhas. Todos os dias eu acordo antes do sol para cuidar da horta, dos bichos e das crianças, mas dizem que é só o meu marido que trabalha. Ele vai para cidade vender o que plantamos e decide o que fazer com o dinheiro. Chega tarde em casa, com cheiro de bebida. Quando o dia não foi bom, ele me agride deixa marcas no meu corpo. Quando os golpes atingem meu rosto, fico semanas sem sair de casa para ir à igreja ou encontrar minhas amigas. Eu perdi minha vizinha porque ela foi morta pelo marido. Tenho medo de que eu e minhas filhas tenhamos o mesmo destino. Mas não conseguimos sair. – M.C., agricultora e dona de casa.

Mais de 5 meninas ou mulheres são mortas a cada hora no Brasil . Elas precisam de você. Conheça e faça uma doação para a Campanha Projetos de Vida, que apoia projetos como o “Mulheres Rurais na Luta por uma vida digna e sem violência”.

O projeto Movimento da Mulher Trabalhadora Rural percorreu o interior de Pernambuco fazendo oficinas e distribuindo material de apoio para mulheres identificarem situações de violência e caminhos para sair delas. Dos diálogos, as mulheres saíam mais capacitadas e amparadas para enfrentar a violência doméstica e de gênero.

 

 

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