Violência doméstica e a comunidade LGBTQIAPN+

Violência doméstica e a comunidade LGBTQIAPN+

As ilustrações são de uso exclusivo da metodologia Nem Tão Doce Lar – direitos autorais cedidos pelo autor/ilustrador Laércio Cubas Jr à Fundação Luterana de Diaconia (FLD).

O preconceito sofrido dentro da família é uma das violações mais comuns entre a população LGBTQIAPN+  – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans/Travestis, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais e Não Binárias. Essa população (sobretudo adolescentes e jovens) vivenciam conflitos familiares quando deixam evidente sua orientação sexual ou identidade de gênero. Geralmente os conflitos partem da ausência de diálogo e da imposição do padrão heterossexual como único modelo possível. Assim, vivenciar uma orientação sexual e uma identidade de gênero diferente do padrão, significa sair “da normalidade” e passar por situações abusivas como: indiferença, controle, vigilância, perseguição, invasão de privacidade, proibições, ameaças, chantagens e até agressões.

“Muitas das histórias narradas por travestis e transexuais se iniciam de forma parecida: com a incompreensão e a rejeição familiar. A própria casa é o lugar mais perigoso para elas, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan, Ministério da Saúde), compilados pelo Mapa da Violência de Gênero. Neste local, entre 2014 e 2017, foram cometidas 49% das agressões a esse grupo.”

Gatto, Aline Boueri. Violência contra mulheres trans e travestis começa em casa e contínua do lado de fora. Disponível em: generonumero.media

LGBT: 63% dos jovens são rejeitados pela família ao assumir orientação sexual. Disponível em: brasil247.com

ONU. Discriminação aumenta risco de jovens LGBTI irem morar na rua, dizem relatores. Disponível em: nacoesunidas.org

 

 

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