Violência Patrimonial

Violência Patrimonial

As ilustrações são de uso exclusivo da metodologia Nem Tão Doce Lar – direitos autorais cedidos pelo autor/ilustrador Laércio Cubas Jr à Fundação Luterana de Diaconia (FLD).

É qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total dos objetos da mulher, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos.

São exemplos desse tipo de violência: controlar o dinheiro ou bens, roubar ou danificar documentos e objetos pessoais, deixar de pagar pensão alimentícia, impedir de trabalhar, de estudar e de ter autonomia financeira, entre outros.

Não existem quase estatísticas nacionais sobre a incidência de violência patrimonial. A Central de Atendimento à Mulher recebeu 92.663 denúncias de violações contra mulheres em 2018, das quais 199 ligações registraram violência patrimonial.

O dossiê Mulher 2018, com dados do estado do Rio de Janeiro, registra que a violência patrimonial atingiu 70% de mulheres em 2017. O principal tipo foi o crime de dano (50,4%), seguido da violação de domicílio (41,8%) e supressão de documentos (7,8%). Companheiros ou ex-companheiros, representam a maioria (43,3%) dos autores da violência.

Fontes:

Dossiê Mulher 2018 (ISP/RJ, 2018). Disponível em: dossies.agenciapatriciagalvao.org.br

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Balanço anual 2018: Ligue 180 recebe mais de 92 mil denúncias de violações contra mulheres. Disponível em: mdh.gov.br

Violência contra a mulher: quais são os tipos e como denunciar. Disponível em: mulheresbemresolvidas.com.br

 

 

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