Violência Sexual
As ilustrações são de uso exclusivo da metodologia Nem Tão Doce Lar – direitos autorais cedidos pelo autor/ilustrador Laércio Cubas Jr à Fundação Luterana de Diaconia (FLD).
É obrigar a ter relações sexuais contra a vontade, impedir o uso de métodos contraceptivos e preventivos. Não se restringe ao ato sexual em si, mas engloba palavras desrespeitosas, assédio, cantadas e atos libidinosos, que causam constrangimento e culpa.
A violência sexual é incentivada pelo pensamento machista de posse e domínio sobre os corpos das mulheres. Também é muito frequente a culpabilização da vítima com afirmações tendenciosas como: usava roupa curta, estava bêbada, se insinuou, não denunciou, provocou a situação. Todas essas afirmações estão diretamente associadas ao senso comum que visa justificar socialmente as diversas violências cometidas.
Exemplos de violência sexual são: estupro, obrigar a mulher a realizar atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, impedir o uso de anticoncepcionais, limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e direitos reprodutivos da mulher, forçar a gravidez e a maternagem ou a prostituição por meio de coação, entre outros. Violência sexual no casamento não é obrigação conjugal, é estupro!
Dados nacionais de violência sexual:
- 180 estupros por dia;
- 81,8% do sexo feminino;
- 50,9% negras e 48,5% brancas.
13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2019). Disponível em: dossies.agenciapatriciagalvao.org.br
Violência contra a mulher: quais são os tipos e como denunciar. Disponível em: mulheresbemresolvidas.com.br
