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Maria Madalena e a outra Maria visitaram o túmulo de Jesus, num domingo de muitas incertezas. A vida foi atravessada pela Pandemia do COVID 19 e cada dia é como se fosse uma sexta-feira santa e um domingo de ressurreição, em que a violência da fome e o raiar da solidariedade se colocam como uma emergência permanente para as pessoas e grupos sociais já em extrema vulnerabilidade.

Essa realidade nos entristece, assim como estavam entristecidas pela morte violenta do Mestre as mulheres que foram visitar o túmulo de Jesus. Porém, a fala do anjo indica para uma nova esperança, a ressurreição.

Aquele que sofreu a injustiça do poder político e religioso, crucificado e morto, foi ressuscitado por Deus e lança fora todo o medo, denunciando os poderes de morte do nosso tempo: “concentração de bens e renda, exploração de mão de obra, desequilíbrio nas relações, esgotamento e degradação dos bens naturais. A cada ano aumenta o fosso que separa a parcela mais rica e a parcela mais pobre da população. Um grupo seleto de pessoas bilionárias concentra a maior parte da riqueza nacional e global.” (Manifesto da IECLB: Nosso compromisso é o Evangelho, de 29 de março de 2019).

Dá-nos a força e a coragem das mulheres no sepulcro para enxugar as lágrimas daquelas e daqueles que choram e denunciar as estruturas que concentram bens e renda, fazendo ressurgir a vida ali onde a morte insiste em impor sua força.

Que os sinais da ressurreição da vida se multipliquem em nosso meio e que a Páscoa seja cheia de novas esperanças. Que possamos anunciar ao mundo a diaconia transformadora: a morte já não está mais aqui, mas ela se transformou em vida – em vida abundante.

#DiaconiaProfética

 
 
 
 
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