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Unidades de referência, do tipo Sistema Sustentável de Extrativismo, são implantadas no Paraná

Unidades de referência, do tipo Sistema Sustentável de Extrativismo, são implantadas no Paraná
16 de novembro de 2020 Comunicação FLD

Seis Unidades de Referência (URs), do tipo Sistema Sustentável de Extrativismo, foram implantadas pelo CAPA Verê, por meio do projeto Rede CAPA de Agroecologia, desenvolvido no âmbito do Programa Ecoforte, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Fundação Banco do Brasil (FBB) e realizado pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD) junto aos cinco núcleos do Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA). 

Destas URs, quatro eram Quintais Agroecológicos e duas eram de Sistemas Agroflorestais, que seguem o processo regenerativo do solo, com adubação verde inicial, roçada e plantio de mudas.

As unidades foram implantadas em Clevelândia (Acampamento Mãe dos Pobres II); Chopinzinho (Comunidade Guarani Mbya Palmeirinha do Iguaçu); Itapejara do Oeste (Vila Palmeirinha); São Jorge do Oeste (Casa Familiar Rural); e Cruzeiro do Iguaçu (Linha Canoas).

Uma Unidade de Referência de processamento de grãos e produtos da sociobiodiversidade, no município de Verê, também teve os equipamentos entregues. A implantação foi realizada em parceria com a Cooperativa dos Produtores Orgânicos e Agroecológicos do Sudoeste do Paraná (COOPERVEREDA).

Segundo Gabriel Rodrigues Lima, assessor técnico do CAPA Verê que acompanha o trabalho desenvolvido na região, o objetivo é fomentar a agroecologia, onde se trabalha os conceitos básicos do tema considerando a ciência, a prática e o movimento social agroecológico. “Em conjunto com o público beneficiário, elencamos as prioridades das comunidades para que a produção de alimentos tenha foco na recuperação e valorização da sociobiodiversidade e para que a comunidade seja protagonista deste processo. Desse modo, as dimensões ecológica, econômica, social, cultural, ética e política são abordadas em toda a cadeia produtiva para que o público seja o agente mantenedor desses processos na construção de arranjos que proporcionem melhores condições de vida aos povos do campo e da floresta.”

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