No dia 13 de outubro deste ano, a secretária executiva da FLD e pastora da IECLB, Cibele Kuss, juntamente com outras quatro mulheres: Antje Jackelén, arcebispa primaz da Igreja Luterana da Suécia, Sandrali de Campos Bueno, Yialorixá, Márcia Wayna Kambeba, do povo indígena Kambeba, e Clausa Maria Andreatta, freira e professora universitária na Unisinos, foram atacadas com um comentário odioso e misógino no grupo privado do Facebook chamado IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, não sendo este um grupo oficial vinculado à IECLB.
O comentário, que chamava as conferencistas do seminário “Diálogos e Diversidade” de “prostitutas”, foi feito pelo pastor Arcelio Adolfo Herbes, também da IECLB, de Canoas (RS).
Na manhã desta sexta-feira, dia 6 de dezembro, uma retratação foi publicada por ele no mesmo grupo. Leia abaixo.
RETRATAÇÃO:
Sobre minha postagem referente às palestrantes do evento: “Diálogo e Diversidades”, realizado na UNISINOS no dia 15 de outubro de 2019.
Aprendi de casa a reconhecer meus erros, corrigir quando possível e pedir desculpas quando não.
Todavia, desculpas servem para erros, ocorrências casuais, não intencionais.
Neste caso, venho mesmo pedir perdão, pois, ainda tendo reagido de modo intempestivo e sem muita reflexão, meu erro foi pecado.
Independentemente de minha opinião sobre relacionamentos inter-religiosos, eu não sou juiz de ninguém, e estou bem ciente do ‘erro’ de ofender pessoas no exercício de sua própria liberdade de opinião.
Sublinho em especial – e incluo nesta retratação – o termo ‘prostitutas’, utilizado no sentido da linguagem profética do Antigo Testamento, não tendo, portanto, conotação sobre a vida sexual das participantes.
Em primeiro lugar, peço perdão às palestrantes do citado evento: Antje Jacklén – arcebispa da Igreja Luterana da Suécia, Pastora Cibele Kuss – secretária executiva da FLD, Cleusa Maria Andretta – Freira/Professora universitária, Sandrali de Campos Bueno – Yialorixá e Márcia Wayna Kambeba – liderança indígena.
Citando as palestrantes, estendo este pedido as/os demais organizadoras/es e participantes do evento.
Estendo ainda este pedido a direção da IECLB e ao Sínodo Rio dos Sinos, onde exerço meu ministério.
Finalmente, incluo as/os administradoras/es do grupo, os quais deixam claro que a participação deve se pautar pela gentileza e contra discurso de ódio e ‘bullyng’.
Canoas, 06/12/2019:
Arcelio Adolfo Herbes, pr.