O Brasil convive com elevadas estatísticas de violências cotidianas praticadas contra as mulheres – o que resulta em um destaque perverso no cenário mundial: é o 5º país com maior taxa de feminicídios. O dia 25 de novembro, Dia da Superação da Violência contra as Mulheres, marca o início da Campanha internacional dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres (no Brasil, a campanha começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra), criada em 1991, quando mulheres de diferentes países se reuniram com o propósito de discutir temas relacionados, como a violência de gênero.
A Nem Tão Doce Lar, da FLD, é uma metodologia que busca sensibilizar a sociedade – incluindo o poder público local, organizações da sociedade civil, comunidades religiosas – para que assumam em conjunto a discussão e o enfrentamento sobre a violação dos direitos das mulheres.
Durante o primeiro semestre de 2017, a exposição, que completou 10 anos, esteve em nos estados de Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com 2.285 visitas registradas. As exposições são precedidas por formações e oficinas para acolhedoras e acolhedores, promovidas pela FLD, sobre a superação da violência de gênero. Em março deste ano, um seminário, organizado junto com a PUCRS, em Porto Alegre, marcou os 10 anos da iniciativa.
Outras iniciativas e campanhas
MeToo – adolescentes e mulheres estão postando mensagens nas mídias sociais para mostrar como as agressões sexuais e o assédio são habituais, usando o hashtag #MeToo para expressar que também foram vítimas de violência. A campanha já tem milhares de relatos.
ElesporElas – Criado pela ONU Mulheres, a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, o movimento ElesPorElas (HeForShe) é um esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, e ajudar homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade.