Lideranças de instituições diaconais das Articulações do RS e de SC/PR, que integram a Rede de Diaconia, estiveram reunidas nos dias 18 a 22 de junho, no Curso Inter-regional da Rede de Diaconia. O curso, que contou com 22 participantes de 15 instituições, aconteceu em Porto Alegre/RS, na Pousada Convento São Lourenço (Casa de Encontro dos Capuchinhos).
Foram cinco dias de reflexão sobre temas importantes para a atuação e a gestão das instituições. O tema Fundamentação para a Práxis Diaconal Transformadora, que foi o fio condutor de toda a formação, foi apresentado no primeiro dia pelo diácono Jaime Ruthmann. A diaconia é o impulso e a identidade das instituições, nos mais diversos contextos onde estão inseridas, com vistas a promover a transformação das realidades de injustiça e sofrimento.
Na sequência das atividades, foram abordados os desafios das organizações diaconais, a partir de reflexões sobre Direitos Humanos (Rosiana Queiroz), Justiça de Gênero (Márcia Blasi), Gestão Compartilhada, Governança e Sustentabilidade (Odete Zanchet). O alerta é que, muitas vezes, são reforçadas atitudes contrárias ao evangelho libertador de Jesus Cristo, com estereótipos e preconceitos, frutos da cultura excludente na qual estamos inseridas e inseridos.
Para o fortalecimento das instituições, as assessorias sobre Planejamento, Monitoramento e Avaliação – PMA (Luís Stephanou), Políticas Públicas, Marco Regulatório e Legislações Pertinentes (Mauri Cruz), Projeto Político Pedagógico – PPP (Everton Silveira) e Juventudes (Giovane Scherer), possibilitaram olhar para a história, o contexto, a missão e a visão, elementos que dão identidade e conduzem as ações das instituições. Além disso, possibilitaram um olhar para as Políticas Públicas e os Marcos Legais, pensando a relação com o Estado, promovendo reflexões sobre o controle social e a incidência política junto à sociedade civil, igrejas e gestão pública.
O curso proporcionou formação, convivência e partilha de experiências entre as instituições. Isso permite que “novos ventos” soprem, para que suas atuações tenham como foco a vida digna – com justiça de gênero, inclusão plena, protagonismo juvenil, garantia de direitos, autonomia e transformação.