E foi assim que Jesus nasceu, que Maria e José acolheram em seus braços o Salvador, enfrentando o racismo do império romano. Por isso, como um escudo de vida, magos subverteram a ordem e não delataram o lugar onde a família estava escondida. O Sopro Antirracista de Deus enviou um anjo no sonho de José que disse “vão para o Egito, da África Deus chamará seu filho amado”.
É Natal e a estrutura racista permanece ameaçando e matando a vida de crianças, mulheres, juventudes e homens negros. É intolerável. Ouçamos também o sopro antirracista de Deus que amorosa e contundentemente nos chama a sermos escudos em defesa da vida de todas as pessoas negras em nosso país. As famílias do Beto, da Emily e da Rebecca, da Jane estão em pranto de natal, um choro inconsolável porque o estado brasileiro e as grandes empresas não se importam com as vidas negras.
Deus se importa e afirma que do “Egito, chamei meu filho”!
Um abençoado Natal, com a negritude de Jesus em nossos corações a partir de ações antirracistas.