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Por Todas as Belezas: projeto apoiado pelo PPP busca o empoderamento de mulheres no ES

Por Todas as Belezas: projeto apoiado pelo PPP busca o empoderamento de mulheres no ES
2 de julho de 2024 Comunicação FLD
POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FLD

A Associação Albergue Martim Lutero (AAML) deu início, na última semana, ao projeto Por Todas as Belezas, apoiado pelo Programa de Pequenos Projetos (PPP) da Fundação Luterana de Diaconia (FLD). O projeto tem como objetivo colaborar para o empoderamento de mulheres vítimas de violência no território de Maruípe, bairro do município de Vitória (ES).

Durante 12 encontros, previstos para acontecer ao longo de um ano, as mulheres irão participar de um Grupo Terapêutico e de Oficina de Maquiagem Profissional. A intenção é o fortalecimento de vínculos entre elas em busca da superação da violência doméstica, que tem alcançado índices cada vez mais altos no estado do Espírito Santo, e a possibilidade de tornarem-se referência para outras mulheres do território. Além da oportunidade de aprendizado com a oficina, o que possibilita a geração de renda.

O grupo de mulheres participantes é formado através de indicações do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Referência e Atendimento a Mulheres em Situação de Violência (CRANSV) do território de Maruípe.

Claudia Sales, psicóloga e mediadora do Grupo Terapêutico, destaca a potência do projeto. “É muito importante que as mulheres que passaram pelo trauma da violência tenham um espaço de cuidado e acolhimento. Além disso, a melhora na autoestima acontece quando estamos aprendendo algo novo. Com isso, o Todas as Belezas agrega o apoio emocional com o Grupo Terapêutico e com a saúde intelectual enquanto elas estão aprendendo sobre maquiagem”.

No primeiro encontro, realizado dia 24 de junho, as mulheres aprenderam sobre a construção histórica do conceito de beleza e sobre as pinturas para o rosto e corpo, além de terem a possibilidade de conversar com a psicóloga e entre elas no Grupo Terapêutico. Para o segundo encontro, as instrutoras projetam uma maior participação de mulheres, a partir dos vínculos que vão sendo criados.

“No projeto, essas mulheres estão finalmente sendo vistas como dignas de serem cuidadas e tendo uma rede de afeto, contribuindo para sua socialização, melhora na comunicação e desenvolvimento de habilidades. Além disso, têm a tranquilidade de trazer suas crianças para um local seguro”, afirma Claudia.

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