A II Assembleia Geral da aliança global cristã para ajuda humanitária, apoio ao desenvolvimento e incidência – Aliança ACT – teve início no dia 21 de outubro, em Punta Cana, República Dominicana, com um chamado ao fortalecimento do compromisso por uma colaboração mais efetiva, levando em conta as mudanças nos contextos em que as organizações e entidades membro implementam suas iniciativas. O encontro segue até o dia 25 e deve aprovar o novo plano estratégico e eleger a nova junta de governo da aliança. A FLD participa do encontro.
A sessão de abertura incluiu discursos da moderadora da aliança, reverenda Cornelia Füllkrug-Weitzel, do secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas, reverendo Olav Fykse Tveit, do representante do governo da República Dominicana, reverendo Elvis Samuel Medina, e do secretário executivo do Serviço Social de Igrejas Dominicanas, Lorenzo Mota King, coordenador do comitê organizador local.
Füllkrug-Weitzel enfatizou a importância das mudanças na organização, que serão propostas no encontro. “Fortalecer nosso trabalho, para o benefício das comunidades que atendemos, requer vontade política e comprometimento, mas também capacidade de liderança”.
Na sequencia, um painel promoveu a discussão sobre mudanças que estão ocorrendo no contexto humanitário e de desenvolvimento. O secretário geral da Federação Luterana Mundial, Martin Junge, a diretora do Fellowship of Christian Councils and Churches in the Great Lakes and Horn of Africa (Fecclaha), Elizabeth Kisiigha, o integrante do Grupo de Trabalho sobre Segurança e Bem-estar da Aliança ACT, James Davis, a coordenadora do Departamento para Direitos Humanos e Paz de Pão para o Mundo, Julia Duchrow, refletiram sobre o significado das mudanças para as comunidades pobres e vulneráveis, bem como para a aliança.
Junge utilizou o conceito teológico de “chamado” para referir-se às razões da unidade e fez um chamado à própria assembleia: “Vamos aproveitar mais o arraigo ecumênico, vamos crescer mais e permitir, portanto, que ACT verdadeiramente se transforme em uma expressão tangível do que temos em mente, enquanto continuamos nos engajando na peregrinação ecumênica de justiça e paz”.
Ainda, as participantes e os participantes receberam as mudanças propostas nos estatutos, assim como o relatório do secretário geral John Nduna. A reação foi positiva.
Nduna apresentou os destaques do trabalho realizado nos últimos anos e refletiu a esperança do impacto transformador da organização. “Caminhamos rumo a um mundo onde toda a criação de Deus vive com justiça, paz e pleno respeito ao meio ambiente”.
Texto: Marcelo Schneider/Conselho Mundial de Igrejashttps://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif
Foto: Sean Hawkey/Aliança ACT