Durante a programação da Cupula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, no Rio de Janeiro (RJ), foi realizada, no dia 16 de junho, uma reunião entre organizações que trabalham com plantas medicinais e que tem atuado de forma incidente em políticas públicas, como é o caso do Comitê da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – Ministério da Saúde.
As organizações que estiveram presente já atuam em redes socioambientais em cada um dos seis biomas brasileiros, e propuseram, nesta reunião, uma articulação entre biomas.
Nasceu, portanto, durante a Cúpula dos Povos de 2012, a “Rede Biomas Medicinais” com o objetivo principal de fomentar a medicina tradicional e o uso sustentável da biodiversidade brasileira.
Inicialmente fazem parte da Rede a Articulação Pacari e Agrotec (Cerrado), Centro Nordestino de Medicina Popular (Caatinga), Rede Ecovida e Movimento de Mulheres Camponesas (Pampa), Rede Fitovida (Mata Atlantica), Rede Pantanal (Pantanal) e Iepa (Amazônia). Além da Fundação Luterana de Diaconia, também estiveram presente no lançamento da rede a Fiocruz e o Collectif pour une alternative à la Biopiraterie (Plataforma Francesa contra à biopirataria).