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Café com Direitos traz reflexão sobre situação de pessoas imigrantes e refugiadas

Café com Direitos traz reflexão sobre situação de pessoas imigrantes e refugiadas
8 de setembro de 2016 zweiarts

“A vida é difícil no Brasil. Tem muitas coisas com as quais não nos acostumamos. Sofremos muito preconceito, porque somos mulheres e negras”, afirmou Naila Jacques, que fugiu do Haiti depois do terremoto, ocorrido em 2010, e mora em Lajeado (RS). “Uma das coisas que mais me chocou é que no meu trabalho, para me humilhar, me chamavam de ‘a haitiana’. Sou haitiana, mas tenho nome. Meu nome é Naila.”

Naila participou do Café com Direitos de Pessoas Imigrantes e Refugiadas, promovido pela FLD, no dia 6 de setembro, em Porto Alegre (RS). Além dela, falou Renel Simon, também do Haiti, que atua no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Lajeado e está à frente do movimento para regulamentar a Associação de Imigrantes, Refugiados e Descendentes, na região do Vale do Taquari. “O preconceito vem de ideias como a de que haitianas e haitianos querem roubar trabalho de brasileiras e brasileiros. Ou que somos ladras e ladrões. Isso é errado. Somos pessoas honradas”, disse.

O pastor Luis Henrique Sievers e Karla Haetinger, da Comunidade Evangélica de Lajeado, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), compartilharam o trabalho desenvolvido com imigrantes na cidade, por meio da área de Diaconia. A parceria iniciou com um convite para o tradicional Brechó Priscila, para aquisição de roupas, calçados e outros itens. “Ali começamos a nos conhecer”, confirmou Simon.

A comunidade luterana e a comunidade de haitianos também desenvolvem um projeto conjunto, apoiado pela IECLB, com a promoção de oficinas de acolhida e de informação sobre políticas públicas e questões burocráticas no Brasil – das quais participaram não apenas pessoas do Haiti, mas de Gana, do Senegal e da Nigéria –. “Oferecemos ainda uma oficina para jovens do município, sobre as condições de imigrantes e as causas da vinda ao Brasil”, relatou o pastor luterano, reforçando que, no geral, há uma grande falta de informação.

“Além disso, estamos contribuindo para a criação da associação no Vale do Taquari, sendo que muitos membros se engajaram, de forma voluntária, e estão contribuindo com o processo”.

A advogada, Márcia Abreu, e a estudante de Geografia, Isabel Pérez, falaram sobre o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Assessoria a Imigrantes e a Refugiados (Gaire), de Porto Alegre. Integrado por pessoas voluntárias, é um grupo de extensão universitária que presta gratuitamente assessoria jurídica, psicológica e social a imigrantes, refugiadas e refugiados e a solicitantes de refúgio. O trabalho acontece de forma multidisciplinar e voluntária de estudantes e de profissionais de diversas áreas, entre as quais Direito, Relações Internacionais, Psicologia, Letras, Ciências Sociais, Políticas Públicas e Serviço Social. O atendimento pode ser solicitado via telefone 51 3308 3967 ou pelo email gairesaju@gmail.com. Mais informações em https://www.facebook.com/gaire.ufrgs/.

Paula Soares, do Movimento Negro Unificado, veio acompanhada das haitianas Guerdine Laroguy, Bernithe Nöel e Cherline Senotus, que compartilharam suas angústias e vivências. Guerdine contou que só conseguiu trabalho depois de três anos. “Como se pode viver sem trabalho? Sustentar a família? Não dá”, afirmou. O sonho de Cherline é estudar. “Meu sonho é estudar. Sei que para mim, como estrangeira, é muito difícil, mas vou conseguir”, disse Cherline.

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