A catadora Maria Helena dos Santos Borba, da Cocamarp, de Rio Pardo (RS), e uma representante da equipe do projeto Mulher Catadora é Mulher que Luta, da FLD, participaram do GT Defesa de direitos com justiça de gênero: diaconia transformadora, no V Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião da Faculdades EST, em São Leopoldo (RS). Realizado de 23 a 26 de agosto de 2017, o congresso reuniu pesquisadoras e pesquisadores, estudantes, lideranças comunitárias e de movimentos sociais e representantes de organizações de várias partes do mundo.
Maria Helena também participou (na foto, da esq. para a direita, a primeira à mesa), com a catadora Márcia Cristina de Oliveira (na foto, da esq. para a direita, a quarta à mesa), no Seminário Internacional do Fórum de Autoridades Locais de Periferia (Falp), realizado de 23 a 25 de novembro, em Porto Alegre e São Leopoldo (RS). O Falp reúne 250 poderes locais de 32 países, organiza redes de cidades de periferias dos grandes centros do mundo e se constitui em um espaço de debates e troca de experiências entre gestores, pesquisadores e lideranças de movimentos sociais. Maria Helena e Márcia compuseram, no dia 23, a mesa de debate Protagonismo das mulheres: da periferia aos espaços de representação política. Além desse tema, representantes de 10 países participaram de mesas que discutiram o papel da cultura como ferramenta de resistência, direito à cidade, nova agenda urbana, imigração, desafios ambientais das metrópoles, Orçamento Participativo e água como um bem da humanidade.
No mesmo dia 23, Maria Helena Borba e Ivanir dos Santos, junto com a assessora de projetos e coordenadora do Mulher Catadora é Mulher que Luta, Marluí Tellier, falaram sobre Economia Solidária para alunas e alunos de uma das disciplinas do curso de Serviço Social da Escola Humanidades da PUCRS.
Já no dia 18 de dezembro, a catadora Maria Tugira Cardoso, da Aclan, de Uruguaiana (RS), esteve com alunas e alunos do curso de Pedagogia da UFRGS, em Porto Alegre (RS). Tugira, que representa o Rio Grande do Sul na Comissão Nacional do Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), falou sobre sua trajetória de vida e sobre a luta diária no trabalho, ressaltando o empoderamento das mulheres catadoras.