Cem catadoras participaram de oficinas de autogestão, promovidas pelo projeto Mulher Catadora em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Nos encontros, foram trabalhados quatro grandes blocos: o conceito de autogestão, incluindo questões como cooperativismo e economia solidária; a dinâmica dos materiais no mercado capitalista, abordando temas como o consumismo; ferramentas administrativas para o controle de produção, controle financeiro, entre outros itens; e sororidade, com discussão sobre feminismo e solidariedade entre as mulheres.
Um ponto apontado como estratégico pela catadora Maria Helena dos Santos Borba, da Cocamarp, em Rio Pardo, foi o aprendizado na parte do escritório: “A gente não tinha muito gerenciamento, aprendemos, por exemplo, como formar as planilhas de custo, para ver o que a gente gastava, pra situar o tipo de problema que tínhamos e como resolver.”