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Encontro reúne participantes do projeto Ecoforte Rede CAPA de Agroecologia

Encontro reúne participantes do projeto Ecoforte Rede CAPA de Agroecologia
16 de setembro de 2019 fld

“Para tudo, o primeiro passo é se apaixonar pelo o que se faz, nesse caso, é ter amor em produzir um alimento de qualidade”. A fala foi da agricultora Fátima Cavalli Perin, de Anchieta (SC), uma das 40 participantes do 1º encontro do projeto Ecoforte Rede CAPA de agroecologia: semeando o bem viver, realizado no dia 27 de agosto, em Erexim (RS). O encontro, promovido pela Fundação Luterana de Diaconia-Centro de Promoção e Apoio da Agroecologia (FLD-CAPA), reuniu representantes de organizações de agricultoras e agricultores, de comunidades quilombolas e de comunidades indígenas, dos três estados da região sul, que são parceiras na iniciativa, e integrantes da equipe técnica.

A coordenadora do CAPA Erexim, Ingrid Margarete Giesel, e a coordenadora programática da FLD, Marilu Menezes, fizeram a abertura, seguida da apresentação do projeto e das atividades planejadas para sua realização. Os grupos gestores responsáveis pelo acompanhamento das atividades nas regiões abrangidas pelo projeto, reuniram-se para tratar das ações e do cronograma de reuniões.

Na parte da tarde, as pessoas presentes tiveram um momento de formação, sobre os processos de acreditação da conformidade orgânica, com ênfase na Rede ECOVIDA, apresentado pelo engenheiro agrônomo Ivo Macagnan, do CAPA Erexim, e do relato de experiência e roda de debate, com a agricultora Roselei Ponson Willi.

O projeto Rede CAPA de Agroecologia, desenvolvido no âmbito do Programa Ecoforte, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Fundação Banco do Brasil (FBB) e realizado pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD) junto aos cinco núcleos do Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA), busca ampliar a produção, beneficiamento e comercialização agroecológica, por meio do uso e da conservação da biodiversidade e da valorização da sociobiodiversidade. As ações preveem a implantação de Unidades de Referência, assessoria para a transição agroecológica, construção de espaços de gestão democrática com justiça de gênero, participação em espaços de incidência pública.