Nem tão doce lar
Ao abrir as portas de uma casa, a Nem tão Doce Lar revela como um espaço – que deve ser de amor e cuidado – pode esconder sofrimento e dor. A mostra, portanto, busca ser um espaço de sensibilização para que as pessoas possam reconhecer as situações de violência por si e/ou pelos/as outros/ as vividas, para que tenham sua dor acolhida, para que se sintam fortalecidas a denunciar.
Por outro lado, a mostra busca sensibilizar o poder público local, as organizações da sociedade civil, as comunidades religiosas para que assumam em conjunto o enfrentamento e a superação da violência doméstica. Assim, em torno da mostra, são realizadas oficinas, seminários, mostras de vídeo e apresentações culturais. Deste espaço de conversações e encontros, redes locais são constituídas e/ou fortalecidas. Esta publicação, realizada com o apoio da IECLB e da Federação Luterana Mundial (FLM), busca ser mais uma ferramenta para o aprofundamento do diálogo e da ação em busca da superação da violência. Os textos elaborados enfocam a violência doméstica a partir de diferentes perspectivas: mulheres, crianças, juventude, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas com HIV-AIDS, exploração sexual, entre outras. Reúne mulheres e homens que caminham junto com a Nem tão doce Lar e que, ao contribuir com suas experiências e reflexões, convidam mais e mais pessoas ao diálogo, à participação e ao envolvimento.