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Comitê Gestor que apoia Rede de Comércio Justo tem sua primeira reunião

Comitê Gestor que apoia Rede de Comércio Justo tem sua primeira reunião
29 de agosto de 2012 zweiarts

O Comitê Gestor que está contribuindo para o desenvolvimento da Rede de Comércio Justo e Solidário da FLD reuniu-se em Porto Alegre (RS), no dia 23, para discutir os próximos passos do projeto. O comitê é integrado por representantes das áreas de: Alimentação, Isabel Cunha (Cooperbom); Artesanato, Maria Luiza Furquin (Mãos do Sul) e Maria Rejane da Silva (Acorde Mulher); Confecção, Letícia Blaster (Justa Trama); e Reciclagem, Gilciane Neves (Ecopapel). Sua composição foi definida na primeira reunião sobre a rede, realizada no dia 2 de agosto, pelos 13 grupos de Economia Popular Solidária que estiveram presentes (veja fotos abaixo).

No dia 23, a discussão abordou temas como a comercialização e a divulgação dos produtos, identificados como grandes dificuldades para os grupos em geral. Os encaminhamentos da reunião incluem a elaboração de um questionário para mapear outros empreendimentos que queiram integrar a rede e a discussão sobre a ampliação dos segmentos já presentes, que incluem  atualmente as áreas de Alimentação, Artesanato, Confecção e Reciclagem.

A Rede de Comércio Justo e Solidário

Pelo seu apoio histórico a iniciativas de geração de trabalho e renda, a FLD elaborou o projeto, com o objetivo de incidir, junto com os grupos, nas maiores fragilidades. A ideia é aproximar iniciativas da Economia Popular Solidária e comunidades luteranas – que, através da compra de destes produtos, podem expressar solidariedade.

Além de valorizar uma produção diferenciada, a FLD quer promover uma outra forma de consumo, mais consciente e responsável. A proposta inclui empreendimentos de mulheres urbanas costureiras, de bordadeiras, de serigrafia, grupos de agricultores familiares e ecologistas – dentre eles alguns acompanhados pelo Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA), grupos de catadores de materiais recicláveis, grupos de costureiras e artesãs quilombolas e povos indígenas de diversas etnias – Guarani, Kaingang, Xokleng, Arara –, acompanhados pelo Conselho de Missão entre Indígenas (COMIN).

Para a criação da rede, a FLD mapeou eventos realizados no âmbito da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), promovendo ali processos educativos e de sensibilização para o consumo e para a adoção de hábitos sustentáveis. Junto disso, serão organizadas atividades de formação com os diferentes grupos/projetos sociais, para a qualificação de processos, produtos e constituição da rede, criação de espaço virtual e elaboração de materiais referentes aos princípios de comércio justo e solidário e divulgação dos grupos e seus produtos. 

A Rede de Comércio Justo e Solidário tem apoio da Evangelical Lutheran Church in America (ELCA) e do Sínodo Nordeste Gaúcho, da IECLB.

Fotos: Eliege Fantin/Marluí Tellier