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Crianças conversam sobre Comércio Justo e Solidário na Escola Sinodal de Portão

Crianças conversam sobre Comércio Justo e Solidário na Escola Sinodal de Portão
30 de setembro de 2012 zweiarts

Os resultados do Seminário Educação para a Solidariedade, promovido pela FLD e Rede Sinodal de Educação nos dias 30 e 31 de agosto em São Leopoldo (RS), para professores e professoras, começam a surgir.

Uma das primeiras ações concretas aconteceu no Colégio Sinodal de Portão (RS), nos dias 25 e 26 de setembro. “A partir dos debates no seminário Educação para a Solidariedade e da visita a projetos apoiados pela fundação, refletimos sobre a importância de trazer estas ‘outras’ experiências para dentro da escola,” disse a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental – Anos Iniciais –, Cynthia Cristina von Mühlen. Assim, veio o convite à Cooperbom, uma cooperativa de produção de alimentos e de serviços, para apresentar seu trabalho na área da Economia Solidária.

A participação da Cooperbom se deu durante a primeira feira do livro da escola. “Queríamos que a feira do livro não apenas estimulasse a leitura, mas suscitasse a reflexão sobre vários temas, abrindo um leque cultural e também social”, contou Cynthia. Assim, a escola preparou várias atividades, vinculando o evento ao tema Economia Solidária e Comércio Justo.

Os alunos e alunas participaram da organização da feira e de um café literário, oferecido pela Cooperbom. “Contudo, pensamos que fosse necessário, antes das atividades em si, trazer ao conhecimento dos alunos a experiências destas pessoas. Desta forma, planejamos um bate-papo com representantes da Cooperbom e da FLD”.

Todos participaram da atividade, desde o infantil 3 até o 3° ano do Ensino Médio, em momentos diferentes, organizados segundo a linguagem de cada nível. “Foi uma experiência muito rica, foi lindo”, contou a representante da Cooperbom, Isabel Cristina Cunha. “O interesse, especialmente das crianças, foi muito bacana. Mal havíamos terminado de falar e eles já estavam com as mãos levantadas, com perguntas”, relatou a assistente de projetos da FLD, Marluí Tellier.

“Acredito que a escola é o lugar do conhecer, do aprender, do descobrir, do refletir e, por isso, deve proporcionar aos alunos diversas e diferenciadas experiências. O que foi trabalhado nesta semana, tanto na palestra como nas atividades de comercialização e do café, permitiu à comunidade escolar conhecer outras formas de organização e vivências de pessoas de outros lugares e realidades, abrindo a nossa percepção de mundo e por isso foi muito proveitoso”, avaliou Cynthia. “Os alunos receberam muito bem estas experiências, respeitando-as e certamente refletirão sobre elas. Sem dúvida, vale continuar este trabalho em outros momentos e situações.”