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Rede de Comércio Justo promove justiça social e oportuniza a aquisição de produtos diferenciados

Rede de Comércio Justo promove justiça social e oportuniza a aquisição de produtos diferenciados
5 de junho de 2012 zweiarts

A FLD lançou, no Dia da Igreja do Sínodo Nordeste Gaúcho da IECLB, realizado no dia 3 de junho, a Rede de Comércio Justo e Solidário: entrelaçando Comunidades. “Desde sua criação, em 2000, a FLD apoia iniciativas comunitárias de geração de trabalho e renda e de grupos de economia solidária. Diversos destes grupos são ligados a comunidades luteranas, que, assim como outros, têm na comercialização sua maior dificuldade”, disse a assessora de projetos da FLD, Marilu Nörnberg Menezes. A proposta da rede é “juntar”, de um lado, grupos de trabalho e renda parceiros da FLD e, de outro, comunidades luteranas que, através da compra de produtos, estarão exercendo a solidariedade.

Para sua implementação, o projeto Rede de Comércio Justo e Solidário conta com o apoio da Igreja Evangélica Luterana na América (sigla em inglês ELCA) e do Sínodo Nordeste Gaúcho – por meio da destinação de uma oferta sinodal no dia 11 de novembro e da promoção e divulgação da proposta.

Junto à mostra da rede, a FLD organizou no Dia da Igreja uma Feira de Economia Solidária, que contou com o apoio do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária (Difesol) da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa do Estado do RS (Sesampe). Presente na oportunidade, a diretora do Difesol, Nelsa Nespolo (na foto com o pastor sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, Altemir Labes), disse que a iniciativa atende a perspectiva de interiorização da proposta de Economia Solidária. “Estamos planejando outras feiras em diversas cidades do estado”, relatou. “Começar aqui, no Dia da Igreja, com um público de quase 8 mil pessoas, é especialmente significativo”.

Para Nelsa, além de promover a comercialização para os grupos e oportunizar ao público a compra de produtos diferenciados, a proposta é uma forma de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de uma forma mais justa de consumo, que também tem um menor impacto ambiental.

 

Fotos: Rodrigo Fagundes/Trilha Cidadã