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Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) encerra o ano com pedido de solidariedade

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) encerra o ano com pedido de solidariedade
16 de dezembro de 2015 zweiarts

 

 

Em tempos Natalinos, somos chamadas e chamados a colaborar.
A situação da região atingida pela ruptura da barragem da Samarco (Vale/BHP
Billition) ainda é crítica.

Quem deseja ajudar, pode divulgar o vídeo e fazer uma
colaboração no Banco do Brasil.

Ag: 1228-9

CC: 61472-6

Todas as doações serão revertidas para um fundo para
trabalho de base, organização e
mobilização das atingidas e dos atingidos.

Mais informações:

http://mabnacional.org.br/
http://facebook.com/mabbrasil

Como está agora

A lama tóxica que invadiu o Rio Doce com o rompimento da
barragem da Samarco (Vale/BHP Billiton) no dia 5 de novembro, atualmente rodeia
uma extensa faixa litorânea do Espírito Santo e tem gerado uma onda de
indignação entre capixabas.

O distrito de Regência, no município de Linhares, era um
lugar que dependia basicamente do turismo devido às belas paisagens. Hoje,
depois da chegada da lama, a população vive revoltada com a situação da
comunidade: os rejeitos de mineração continuam devastando o litoral e
interditando as praias.

A funcionária pública municipal, Bruna Cordeiro dos Santos,
de 29 anos, nasceu e se criou junto à Foz do Rio Doce. Entretanto, relata com
muita tristeza a situação atual da região. “Hoje o rio Doce e esse mar
representam a morte e desespero. Quando essa lama começou a chegar logo veio o
sentimento de luto e muita angústia, porque jamais imaginamos que um dia
aconteceria isso. É muito difícil falar para meu filho de 6 anos que ele não
pode mais tomar banho no mar, porque desde sempre era essa a nossa rotina”,
lamenta Bruna.

Para a capixaba, essa tragédia foi uma irresponsabilidade
social que poderia ter sido evitada. Além disso, a falta de informação da
mineradora tem gerado ainda mais insegurança na população. “A gente fica sem
resposta nenhuma porque a Samarco faz o que ela acha que é o trabalho dela e
ninguém fica sabendo nada. Estão fazendo a análise da nossa água, mas não dão
retorno se está boa ou não. Cada dia que vai passando parece que nós estamos
sendo mais esquecidas”, opina Bruna.

Texto: Neudicléia de Oliveira, de Linhares
Fotos: Leandro Taques

Fonte:
www.mabnacional.org.br

 Entenda o caso:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015…