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​Projeto Mulher Catadora é Mulher que Luta promove Nem tão Doce Lar

​Projeto Mulher Catadora é Mulher que Luta promove Nem tão Doce Lar
26 de abril de 2016 zweiarts

Como parte das ações do projeto Mulher Catadora é Mulher que Luta, a exposição Nem tão Doce Lar esteve nas cidades de Gravataí, Rio Pardo e Uruguaiana (RS), no mês de março. Criada pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), a Nem tão Doce Lar objetiva denunciar e superar a violência doméstica, por meio da reprodução de espaços de uma casa, incluindo a sala, dormitório do casal, de filhas e filhos e cozinha. Em cada cômodo, ficam disponíveis informações e estatísticas relacionadas às violências sofridas por mulheres, crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência.

Em Gravataí, a exposição ficou de 8 a 11 de março, integrando a Semana da Mulher, junto com a Secretaria Municipal da Saúde, a Secretaria Municipal da Família, Cidadania e Assistência Social, o Sindilojas, o SESC e a Cooperativa de Trabalhadores Carroceiros e Catadores de Materiais Recicláveis, Industrialização e Comercialização (Cootracar), vinculada ao Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis. A secretária executiva da FLD, Cibele Kuss, participou da abertura da exposição. Durante os dias em que esteve aberta, foi visitada por 90 pessoas.

Em Rio Pardo, a Nem tão Doce Lar foi montada nos dias 15 e 16 de março, em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistencial Social, a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), da Delegacia da Polícia Civil e da Cooperativa de Catadoras e Catadores de Rio Pardo (Cocamarp). Sua repercussão foi significativa, recebendo mais de 200 visitantes.

Nos dias 23 e 24 de março, A FLD e a Associação de Catadoras e Catadores Amigos da Natureza (Aclan) promoveram a Nem tão Doce Lar em Uruguaiana, com apoio da Prefeitura Municipal. A receptividade foi expressiva: 480 pessoas visitaram o espaço nos dois dias. “O resultado foi marcante”, disse a coordenadora da Aclan, Maria Tugira Cardoso. “A proposta mexeu com muitas mulheres, do mesmo jeito que as outras ações do projeto Mulher Catadora é Mulher que Luta.” Além disso, foi criado no município um grupo de trabalho envolvendo organizações da sociedade civil e o poder público para discutir o enfrentamento da violência doméstica,

A partir da metodologia da Nem tão Doce Lar, a FLD promoveu nas três cidades uma capacitação destinada a prepNem tãarar acolhedoras e acolhedores para atendimento a visitantes. Do grupo de acolhedoras participaram catadoras da Cootracar, Cocamarp e Aclan.

Alguns depoimentos

  • A casa fala por si, muito interessante as tarjetas e a proposta de capacitar as pessoas do mesmo município para acolher as e os visitantes.
  • Excelente a capacitação. As pessoas que visitaram a casa olhavam tudo com muita atenção.
  • A exposição impactou na cidade, muito interessante a visita e a participação de muitas pessoas. Excelente trabalho de acolhida. Agradecemos o convite, a provocação para participar e parceria. Esperamos seguir trabalhando conjuntamente.
  • Uma mulher ouviu pela primeira vez sobre a Lei Maria da Penha visitando a casa.

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