A atualização das áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios no bioma Pampa, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA contará com a participação do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa. Tal levantamento será executado pela equipe técnica do Instituto Curicaca, juntamente com organizações parceiras, como o Instituto de Biociências da UFRGS, a Fundação Zoobotânica e a Fundação Luterana de Diaconia. A atuação do Comitê se dará no sentido de que sejam considerados os territórios e usos tradicionais de povos e comunidades tradicionais na sua relação com o bioma.
Confira mais informações na matéria completa, publicada pelo Instituto Curicaca (www.curicaca.org.br):
Áreas prioritárias do Pampa serão atualizadas com ajuda do Instituto Curicaca (09/01/2018)
O Ministério do Meio Ambiente está atualizando as áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios nos biomas brasileiros. Para a execução técnica do trabalho no bioma Pampa, foi selecionado o Instituto Curicaca, que articulou alguns de seus parceiros de longa data – o Instituto de Biociências da UFRGS, a Fundação Zoobotânica e a Fundação Luterana de Diaconia. O Curicaca convidou também a Sema e a Fepam para contribuírem antecipadamente com o planejamento de uso futuro e a internalização pública dos resultados.
Um dos desafios é compreender como foi o uso das ferramentas anteriores. Se de fato subsidiaram a criação e gestão de unidades de conservação, se influenciaram decisões de licenciamento, se deram foco à pesquisa e à fiscalização, se forneceram territórios para ações de recuperação ambiental e uso sustentável e se houve interação com outros instrumentos de priorização e planejamento. Uma das atividades em curso é um questionário que está sendo enviado para pessoas de diferentes setores e esferas.
Outro desafio é usar as melhores informações disponíveis sobre espécies ameaçadas, ecossistemas, serviços ambientais, usos sustentáveis e tradicionais para gerar os mapas preliminares. Com a ajuda dos parceiros, será possível ter informações bem mais detalhadas e o desenho de cada área terá melhor precisão e, por isso, melhores condições de uso. A compreensão da dinâmica territorial dos vetores de pressão também será mais precisa, uma vez que hoje é possível dispor de séries temporais de uso e cobertura de boa confiança.
A equipe do Instituto Curicaca e dos parceiros está levantando informações e fazendo análises preliminares que serão levadas para um conjunto de oficinas de planejamento. Primeiro para definir os alvos e as metas de conservação. Outra para definir os usos sustentáveis e também suas metas. Mais uma para entender e melhor mapear as pressões atuais e demandas futuras. Por fim, já no segundo semestre de 2018, a oficina final de consolidação dos resultados. Para acompanhar o processo, fique ligado nas notícias do Instituto Curicaca e do Ministério do Meio Ambiente.