A aprovação da Política de Gestão de Pessoas na XX Assembleia da FLD, realizada nos dias 8 e 9 de maio, em Porto Alegre (RS), marca uma importante decisão da Governança sobre definições e orientações no campo da gestão e acompanhamento das equipes de trabalho, que atuam nos projetos e programas da FLD-COMIN-CAPA. O documento começou a ser elaborado em 2017, por um Grupo de Trabalho representativo das diferentes áreas de atuação programática e administrativa das organizações, e conselhos do COMIN e do CAPA, equipes e Diretoria participaram ativamente da revisão, qualificando o documento. A Política de Gestão de Pessoas é sustentada por aquelas já existentes na FLD, a de Justiça de Gênero e a de Justiça Socioambiental.
A referência de gestão adotada no documento afirma a democracia como eixo central, em que a participação coletiva promove aprendizagens e identidades diversas a serviço da vida institucional e de relações transformadoras, nas equipes e nas parcerias.
Nesta política, a questão técnica e legal, presente nas conquistas de trabalhadoras e trabalhadores, vincula-se à dimensão política e social da vida das pessoas no espaço institucional onde desenvolvem suas capacidades e contribuem para o fortalecimento de projetos comuns.
“A aprovação do documento representa um passo histórico para a vida da FLD-COMIN-CAPA, e promove a participação e presença igualitária e democrática de todas e todos”, disse o pastor Alberi Neumann, representante do Sínodo Sudeste/IECLB no Conselho da FLD. “O trabalho levou meses, e temos um documento fundamentado na diaconia transformadora, na justiça e na compaixão e, sobretudo, na afirmação e defesa de direitos.”
Durante a assembleia, conselheiras e conselheiros também analisaram e aprovaram o Relatório Narrativo, Relatório Financeiro 2018, Planejamento e Orçamento para 2019, e decidiram pela criação de um grupo de trabalho para a elaboração de uma proposta para a Política de Incidência FLD-COMIN-CAPA, com previsão de apresentação para o conselho em 2021.
A apresentação do Relatório Narrativo se deu em formato de carrossel. Conselheiras e conselheiros, divididos em quatro grupos, circularam em oito espaços, onde ouviram e debateram sobre o relatório narrativo e o planejamento do COMIN, do CAPA, do Programa de Pequenos Projetos e da Secretaria Executiva. Como parte da programação, aconteceu um momento de formação sobre Diaconia Transformadora e Direitos Humanos, conduzido pelo presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Paulo César Carbonari.
“Foi possível ver a grande preocupação da FLD com o bem da IECLB e sua responsabilidade na aplicação dos diversos recursos financeiros e humanos destinados ao seu trabalho”, disse a Presidente do Conselho da IECLB, Anelize Marleni Berwig, membra nata do Conselho da FLD. “A Fundação Luterana de Diaconia é braço muito expressivo da nossa igreja, sempre presente e atenta para atuar em espaços que o mundo ignora, exclui, marginaliza, como uma organização orientada para promover os direitos das pessoas, em suas diversas esferas, também por meio do trabalho do COMIN e do CAPA”.
As decisões tomadas por conselheiras e conselheiros reafirmaram a confiança no trabalho de FLD-COMIN-CAPA, trouxeram orientações para qualificação do trabalho e apoio para a continuidade de projetos e programas, afirmados na Diaconia Transformadora, que atua a partir do princípio inclusivo e amoroso de Jesus Cristo.