Crédito foto: Associação de Empreendimentos Econômicos Solidários de São Leopoldo (AESOL)
No dia 15 de outubro aconteceu a cerimônia de posse do Conselho Municipal de Economia Solidária de São Leopoldo (RS), composto por representantes do poder público municipal e da sociedade civil.
Entre as conselheiras da sociedade civil estão: Geni Rosangela Dias, Fabiana da Silva, Maria Noeli da Silva Evangelio, Vera Regina Dias Steffen e Sueli Angelita da Silva, que participam da Rede de Comércio Justo e Solidário (RCJS) e integram a Associação de Empreendimentos de Economia Solidária de São Leopoldo (AESOL) e o Fórum Municipal de Economia Solidária.
Na ocasião, o prefeito Ary Vanazzi também formalizou a concessão do uso de imóvel público, onde funciona a Casa de Economia Solidária de São Leopoldo, localizado na avenida Henrique bier, para AESOL pelo prazo de 10 anos. A primeira reforma do espaço foi realizada em 2016 com o apoio do Programa de Pequenos Projetos da Fundação Luterana de Diaconia (FLD).
Sueli Angelita da Silva e Geni Rosangela Dias, integrantes da diretoria da AESOL e do conselho gestor da RCJS, falaram da importância da cedência desse espaço, que serve de construção coletiva da economia solidária em São Leopoldo.
“Agradecemos a confiança e o apoio para podermos começar a realizar nosso sonho desta nova economia que já vem transformando a cidade”, comentou Maria Noeli da Silva Evangelio, integrante da AESOL.
Outro momento marcante da cerimônia foi a criação e posse do Conselho de Economia Solidária, para dar voz e fiscalizar a Lei de Economia Solidária da cidade, criada em 2012 em conjunto com o Fórum de Economia Solidária de São Leopoldo. “Após nove anos, a persistência do Fórum resultou neste tão sonhado dia”, comemorou Sueli Angelita da Silva, também da AESOL.
Angelique van Zeeland, assessora programática da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), que também é uma das entidades de apoio e fomento da economia solidária que compõem o Conselho Municipal, ressaltou a importância dessa criação para a construção e efetivação de políticas públicas e programas de fomento da economia solidária. “É uma importante estratégia de transformação social, comprometida com formas de produção e troca justas, na defesa do trabalho associado e do comércio justo e solidário”.
A primeira secretária da AESOL, Geni Rosangela Dias, finalizou o momento celebrando a parceria entre todos os membros da economia solidária. “A economia solidária de São Leopoldo é referência nacional. Em 2014, criamos o primeiro fundo rotativo solidário do Brasil, formado por empreendimentos de economia solidária. Isso é autogestão”.